Candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB) cumpriu agenda política em Natal, nesta quinta-feira (21).

O candidato à Presidência da República, Aécio Neves  (PSDB) cumpriu agenda política em Natal, nesta quinta-feira (21). O candidato desembarcou na capital potiguar por volta das 12h40, onde seguiu para uma visita às instalações da fábrica Guararapes. Em seguida, se dirigiu a sede do diretório estadual do PSDB para uma coletiva de imprensa.
O bate-papo com os jornalistas, que estava marcado para às 15h30 sofreu um atraso de aproximadamente uma hora e meia. Quando chegou ao local, Aécio foi recebido por parceiros de chapa e eleitores, que estavam ansiosos pela chegada do candidato. Acompanhado do coordenador de campanha, José Agripino (DEM), o deputado federal, Rogério Marinho (PSDB) e o também deputado federal, Felipe Maia (DEM).
O senador fez um discurso sobre a visita à fábrica Guararapes, e também, declarou que presença no Rio Grande do Norte visa reafirmar o compromisso pelo crescimento do Brasil. “Estive agora na fábrica Guararapes, e ela é um exemplo não só para o país como para fora dele de que é possível competir no Brasil mesmo que o governo não tenha condições de oferecer logística e competitividade necessária”.
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Ainda pegando o gancho da visita à Guararapes, o candidato também lembrou as dificuldades do sistema empresarial brasileiro. “Quero assumir meu compromisso para a simplificação do sistema tributário brasileiro, com o choque de condições do Brasil em especial aqui do Nordeste vamos trabalhar para que quem produz aqui possa competir igualmente com outras regiões do Brasil.”

Outro ponto inicial da abordagem do presidenciável no discurso foi no sentido de apoio à classe empresarial da região Nordeste. “É importante investir na segurança jurídica necessária fortalecendo as agências reguladoras para que os investimentos que deixaram de vir para o Brasil retornem pra o país. Não podemos nos contentar em ver o país ser o lanterna em crescimento na América do Sul e ver a inflação corroer o salário dos nossos brasileiros”.
A desigualdade, tema problemático que envolve todas as áreas do país, é tratada pelo candidato com delicadeza e deve ser vista de forma diferente. “Acreditamos que as regiões desiguais, devem ser tratadas de forma desigual. Ou seja, é preciso que haja planejamento e estímulos diferenciados para empresas que estão nas áreas que não são as mais desenvolvidas do país. Com o mandato, assumo um compromisso de tratar a inovação, a empregabilidade, competitividade e logística de forma diferente”.
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O presidenciável informou o que motivou investir no Nordeste em sua campanha informou que a prioridade na área é trabalhar com as áreas críticas. “O nordeste sempre será prioridade, não só na minha campanha como também no meu governo. Durante meu governo em Minas Gerais, priorizei a área mais crítica como o Vale do Jequitinhonha, investimos três vezes mais per capita, portanto essa região será prioritária. E a pretensão é trabalhar com esses locais com mais problemas”.

Ao ser questionado sobre a disputa com Marina, que segundo pesquisas recentes tem sido uma forte concorrente na disputa, Aécio se mostrou confiante. “Eu estou tranquilo quanto a isso [Marina]. Nossa proposta é antagônica ao governo que está aí, pretendemos substituir o perverso aparelhamento da máquina pública para quem produz no Brasil. Queremos políticas sociais que não se contentem apenas com a administração da pobreza como vemos no atual governo, queremos superação. O nosso adversário é o PT e nós vamos estar no segundo turno, não sei se o PT estará, mas nós estaremos.”
Sobre os planos futuros do partido, o candidato à presidência destacou o lançamento de um novo programa para as regiões mais deficientes. “No próximo sábado (23) estaremos lançando em Salvador o programa que estou chamando de Nordeste Forte. Para investir em empregabilidade, em tecnologia em sofisticação. Não tenho dúvida que nos teremos o melhor programa para essas regiões”.
O candidato também reafirmou o compromisso em manter programas sociais adotados pelo atual governo que são bem vistas pelo partido. “O bolsa família vai continuar no nosso governo, ele terá outras etapas, pois, nós não compreendemos a pobreza na vertente da privação da renda, como na privação de saneamento básico e privação de oportunidades. Também estamos lançando o programa Família brasileira vai dentro do Cadastro Único dividir em cinco níveis de carência todos que recebem o bolsa família e eles também receberão outros serviços básicos. Vamos tratar as carências de forma transversal”.
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Sobre a visão que se tem do PMDB como um partido elitista, o candidato foi taxativo em declarar que isso não é uma realidade. “O PMDB não é um partido de elite. Não haveria o governo do presidente Lula se não fossem as políticas implantadas pelo PMDB anteriormente. Vocês se devem se lembrar que o programa inicial do PT era chamado fome zero, como não deu certo, ele unificou todos os programas e isso foi muito positivo”.

E ainda. “Ninguém pode se achar dono de um projeto, ou de um programa só porque o ampliou. Você aprimora as boas medidas e aquilo que não for útil deve ser descartado, para resgatar a confiança no Brasil”, completou o candidato.
Aécio Neves (PSDB) lamentou o falecimento do companheiro Eduardo Campos (PSB) e contou como foi a reação dos correligionários aos receber a notícia. “Foi um dia imensamente triste, ficamos meia hora sentados no avião sem acreditar. Eu o conhecia há muito tempo, desde a campanha do meu avô [Tancredo Neves] que eu acompanhava. Meu lamento é grande, ele se foi, mas, os ideais, exemplos e a vontade do candidato ficam.”
Para o presidenciável o atual governo não tem inspirado confiança nos investidores. “O governo atual perdeu a credibilidade a quem deveria estar investindo no Brasil. Só há uma forma de reverter essa situação mudando o governo”, informou Aécio. Por fim, Aécio deixou uma mensagem de otimismo ao povo.“Temos fé no futuro, confiança na capacidade fazendo o país crescer”, concluiu.
Após a coletiva o candidato iria participar de uma caminhada no bairro do Alecrim, em Natal, mas o compromisso foi suspenso devido ao atraso no cronograma da agenda na capital potiguar. Agora o senador segue para uma emissora de TV e, em seguida, para o Aeroporto de São Gonçalo com destino à Paraíba para cumprir agenda política naquele estado.

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