A cada 36 horas, um jovem morre vítima de álcool

Por Estadão
A morte do universitário Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, em uma festa em Bauru, no sábado passado (28), após a ingestão de 25 doses de vodca, não é uma situação tão incomum no País. Dados levantados pelo jornal O Estado de S. Paulo no portal Datasus mostram que, a cada 36 horas, um jovem brasileiro morre de intoxicação aguda por álcool ou de outra complicação decorrente do consumo exagerado de bebida alcoólica.

De acordo com informações do Ministério da Saúde reunidas no portal, foram registradas em 2012, último dado disponível, 242 mortes na faixa etária dos 20 aos 29 anos causadas por “transtornos por causa do uso de álcool”, conforme definido na CID (Classificação Internacional de Doenças).

Considerando todas as faixas etárias, o número de mortes causadas pelo álcool chegou a 6.944 em 2012, quase o dobro do registrado em 1996, dado mais antigo disponível na base Datasus. Naquele ano, foram 3.973 óbitos associados ao consumo exagerado de bebida. No período, a alta no número de mortes foi de 74%.

De acordo com especialistas, o número de mortes associadas ao álcool deve ser ainda maior se computadas as causas secundárias, como doenças provocadas pelo consumo por um longo período de tempo ou violência associada à ingestão da bebida. Deborah Malta, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, destaca que “se considerados problemas como cirrose hepática ou acidentes causados por embriaguez, por exemplo, esse dado sobe”.


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