Deputados se pronunciam contra cirurgias “represadas” na saúde pública do RN



Usando como exemplo um paciente de Baraúnas vítima de fraturas em diversas partes do corpo e que passou dias sem definição de data para sua cirurgia ser realizada, o deputado Leonardo Nogueira (DEM) fez um apelo para que o governo resolva a situação por que passam os diversos municípios do RN.
            “Não só por eu ser médico e membro da Comissão de Saúde desta Casa, mas tenho que registrar fatos lamentáveis como esse e histórias verdadeiras de pessoas que estão padecendo, deixando de ter seus tratamentos e diagnósticos”, afirmou o parlamentar. Leonardo afirmou que o fato da família de Baraúnas é mais um entre tantos que acontecem diariamente atingindo os antigos hospitais regionai, como é o caso dos municípios de João Câmara, São José de Mipibu, Macaíba, Angicos, entre outras cidades que estão com dificuldade de resolverem os seus problemas.
            “É uma situação grave que está acontecendo nos municípios e me refiro a pacientes traumatizados que não podem esperar uma semana ou duas com fratura de bacia e de clavículas”, disse. Segundo o deputado, o referido paciente ainda aguardava a cirurgia ser marcada internado no pronto-socorro, ao invés de enfermaria, pela falta de vagas. Em aparte, o deputado Tomba Farias (PSB) endossou a preocupação do colega e citou problemas do gênero que também vem ocorrendo no município de Santa Cruz. Tomba reforçou a necessidade do governo também enviar lei para regularizar as gratificações dos servidores dos hospitais municipalizados.
Líder governista, o deputado Getúlio Rego (DEM) afirmou que, no caso de Natal, o adiamento de cirurgias se dá em parte por serem operacionalizadas através da Secretaria Municipal de Saúde, que pactuou com a Sesap a realização de procedimentos de ponta e maior complexidade. “Infelizmente Natal não tem respondido e esses pacientes que estão represados nos hospitais para procedimento de cirurgias mais complexas estão assim diante da impossibilidade de Natal honrar com seus compromissos”, disse.
Segundo Getúlio, o Estado repassa mensalmente recursos da ordem de R$ 2,5 milhões ao município. “O Estado repasssa 60% e a prefeitura completa com 40% dos custos. Isso afeta o Estado na sua totalidade e em Natal os serviços estão minimamente atendidos em função de problemas como a falta de estrutura na rede física. 

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