Lei Antidrogas avança no Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta
quarta-feira (29) o Projeto de Lei Complementar (PLC) 37/2013, que muda a
Lei Antidrogas.
Um dos pontos principais da proposta torna clara a diferença entre usuário e traficante. Pelo texto, usuário é quem porta drogas em quantidade suficiente para consumir por até cinco dias. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ficará responsável por definir o volume da droga.
No texto, além de acatar sugestões de parlamentares, o relator da matéria, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) considerou sugestões dadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Uma delas foi levar em conta avanços no debate sobre a descriminalização do uso de drogas.
Um dos pontos principais da proposta torna clara a diferença entre usuário e traficante. Pelo texto, usuário é quem porta drogas em quantidade suficiente para consumir por até cinco dias. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ficará responsável por definir o volume da droga.
No texto, além de acatar sugestões de parlamentares, o relator da matéria, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) considerou sugestões dadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Uma delas foi levar em conta avanços no debate sobre a descriminalização do uso de drogas.
Em meio à
polêmica discussão sobre o uso medicinal da maconha e aos apelos de
dezenas de mães que têm conseguido progressos no tratamento dos filhos
com o uso de medicamentos à base de canabidiol (substância encontrada na
maconha), o relator inovou. Valadares permite a importação de derivados
da maconha para uso medicinal. “Optamos por seguir a tendência que já
vem sendo encampada pelo Judiciário, que é permitir a importação de
canabinóides para uso medicinal, em casos específicos de certas doenças
graves.”
A autorização da importação será dada a pacientes ou a
seus representantes legais em caso de tratamento de doenças graves. A
liberação, no entanto, ficará sujeita prescrição médica e autorização
da Anvisa.
Apesar de já ter sido aprovada na Câmara dos
Deputados, a proposta ainda tem um longo caminho pela frente. Somente no
Senado, o texto vai passar por mais quatro comissões: Educação, Cultura
e Esporte; Assuntos Econômicos; Assuntos Sociais e Direitos Humanos.
Agência Brasil
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