Beneficiários do Bolsa Família têm menos filhos e emigram menos, diz estudo
Residentes do Semiárido Setentrional da região Nordeste que são beneficiários do Programa Bolsa Família têm menos filhos e emigram menos do que não beneficiários. A conclusão é de um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e de outras instituições, que atuou no projeto "Impacto dos Programas de Transferência de Renda sobre a Dinâmica Populacional e Redução da Pobreza no Semiárido Setentrional".
Os resultados da pesquisa serão apresentados pelo coordenador do projeto, Ricardo Ojima, como parte do ciclo de seminários “Quartas Demográficas” no dia 19, às 14h30, no auditório do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET), Campus Central da UFRN.
Políticas sociais e seca
Segundo Ojima, “sendo o Semiárido Setentrional uma das regiões mais secas e de problemas sociais mais evidentes do país, o projeto busca cobrir uma lacuna nos estudos demográficos da região e construir bases importantes para subsidiar políticas sociais que contribuam nas estratégias de convivência com a seca.”
Somam-se a estes esforços outros projetos de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Demografia (PPGDem) em andamento nas áreas de mercado de trabalho, vulnerabilidade social, mobilidade populacional, entre outros.
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