Papa Francisco cita "não matarás" para defender o fim da pena de morte

Papa Franciso gesticula durante a missa do Angelus, na Praça São Pedro, Vaticano

O papa Francisco pediu neste domingo (21) a proibição mundial da pena de morte, afirmando que o mandamento "não matarás" é válido tanto para os culpados quanto para os inocentes.

Falando a dezenas de milhares de pessoas reunidas na praça São Pedro, o papa também pediu para os católicos trabalharem para a interrupção de qualquer execução durante o jubileu da misericórdia, que se encerra em novembro.

Em mensagem na virada do ano, o papa Francisco já havia feito um chamado humanitário contra a pena de morte, na tradicional mensagem do Vaticano pelo Dia Mundial da Paz. "Desejo renovar o chamado às autoridades estatais para a abolição da pena de morte e para que seja considerada a possibilidade de uma anistia", escreveu o líder da Igreja Católica, pedindo "gestos concretos" e "atos de coragem" aos países que adotam a pena capital.

Em setembro do ano passado, no primeiro discurso de um pontífice na história do Congresso norte-americano, em Washington, o papa Francisco defendeu abertamente, diante dos parlamentares, o fim da pena de morte do mundo.

O papa falou contra a pena de morte, aplicada em diversas nações do mundo, além de 31 dos 50 Estados norte-americanos.

"Essa convicção [de defesa da vida humana] me levou, desde o início, em defender a abolição global da pena de morte. Estou convencido que essa é a melhor maneira. Toda vida é sagrada. A sociedade pode se beneficiar da reabilitação daqueles que cometeram crimes." (Com as agências internacionais)

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